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Atenciosamente EVERTON BATISTA
CONTATO: everton_peppers@hotmail.com
terça-feira, 29 de setembro de 2009
REPORTAGEM: Artistas e secretaria traçam novos rumos para o combate à criminalidade
O auditório da Prefeitura no Jaraguá lotou em reunião que discute a prevenção da violência em Maceió
Daniel Maia
Representantes de grupos e organizações culturais de Maceió participaram no dia 26 de Setembro de uma audiência com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos, Segurança Comunitária e Cidadania, realizada na sede da Prefeitura Municipal no bairro do Jaraguá.
A sessão faz parte do Plano Integrado de Promoção ao Direito Humano à Segurança – Maceió Mais Segura – e foi conduzida pelo secretário Pedro Montenegro para discutir a origem do agravamento da violência na cidade. Foram apresentados dados que colocam Maceió como a capital mais violenta do estado levando em consideração 20 anos atrás. Na discussão foram relacionados também os impactos e a relação direta do consumo de drogas com a propagação da violência.
Entraram em pauta as deficiências da aplicação do Pronasci – Programa Nacional de Segurança Cidadã – nos bairros do Benedito Bentes e Jacintinho, considerados territórios da paz. O desconhecimento em relação à coordenação geral do programa levantou críticas de líderes comunitários e de entidades presentes.
Após os relatos sobre as causas e as conseqüências da violência, ficou em consenso entre as entidades que a cultura e a educação são pilares fundamentais para a redução da criminalidade, portanto se fazia necessário o investimento em projetos comunitários e culturais dentre eles: bibliotecas comunitárias, oferecimento de esportes, fabricação de artesanatos, oficinas literárias e atividades musicais nas comunidades zonas de vulnerabilidade. Além das propostas, foi anunciado pelo secretário Pedro Montenegro um investimento oriundo da CAIXA que em consonância com a prefeitura pretendem incentivar a cultura na cidade.
Fizeram-se presentes: representantes do Quintal Cultural (Bom Parto), Núcleo Cultural da Zona Sul (Vergel), Folguedos Axé Zumbi, Coletivo Afro Caeté, ONG Mulungu, Banda Resistência, Vibrações, Guerreiros Quilombolas, Orquestra dos Tambores, Baque Alagoano Centro de Estudos e Pesquisas Afro Alagoano (Quilombo/Jacintinho), Movimento Sou Artista, Luto, da Associação Alagoana de Karatê de Combate, Amajar (Jaraguá), Associação Jardim Alagoas, Fucal, Posse Atitude Periférica (DJ Paulo/hip-hop), Cia Hip-Hop, Associação Leão Branco, Cepec/Benedito Bentes, Ildete a Tia do Reggae/Feitosa, o artista plástico Achiles Escobar e o cordelista Jorge Calheiros.
A próxima reunião está marcada para o dia 10 de Outubro na sede da Semdisc (Praça Sinibu - Centro), terá como objetivo dar continuidade a sistematização das propostas através da criação de um Grupo de Trabalho (GT). O espaço conta com a participação de artistas, líderes comunitários, educadores, entidades ligadas à cultura e a sociedade civil organizada.
O auditório da Prefeitura no Jaraguá lotou em reunião que discute a prevenção da violência em Maceió
Daniel Maia
Representantes de grupos e organizações culturais de Maceió participaram no dia 26 de Setembro de uma audiência com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos, Segurança Comunitária e Cidadania, realizada na sede da Prefeitura Municipal no bairro do Jaraguá.
A sessão faz parte do Plano Integrado de Promoção ao Direito Humano à Segurança – Maceió Mais Segura – e foi conduzida pelo secretário Pedro Montenegro para discutir a origem do agravamento da violência na cidade. Foram apresentados dados que colocam Maceió como a capital mais violenta do estado levando em consideração 20 anos atrás. Na discussão foram relacionados também os impactos e a relação direta do consumo de drogas com a propagação da violência.
Entraram em pauta as deficiências da aplicação do Pronasci – Programa Nacional de Segurança Cidadã – nos bairros do Benedito Bentes e Jacintinho, considerados territórios da paz. O desconhecimento em relação à coordenação geral do programa levantou críticas de líderes comunitários e de entidades presentes.
Após os relatos sobre as causas e as conseqüências da violência, ficou em consenso entre as entidades que a cultura e a educação são pilares fundamentais para a redução da criminalidade, portanto se fazia necessário o investimento em projetos comunitários e culturais dentre eles: bibliotecas comunitárias, oferecimento de esportes, fabricação de artesanatos, oficinas literárias e atividades musicais nas comunidades zonas de vulnerabilidade. Além das propostas, foi anunciado pelo secretário Pedro Montenegro um investimento oriundo da CAIXA que em consonância com a prefeitura pretendem incentivar a cultura na cidade.
Fizeram-se presentes: representantes do Quintal Cultural (Bom Parto), Núcleo Cultural da Zona Sul (Vergel), Folguedos Axé Zumbi, Coletivo Afro Caeté, ONG Mulungu, Banda Resistência, Vibrações, Guerreiros Quilombolas, Orquestra dos Tambores, Baque Alagoano Centro de Estudos e Pesquisas Afro Alagoano (Quilombo/Jacintinho), Movimento Sou Artista, Luto, da Associação Alagoana de Karatê de Combate, Amajar (Jaraguá), Associação Jardim Alagoas, Fucal, Posse Atitude Periférica (DJ Paulo/hip-hop), Cia Hip-Hop, Associação Leão Branco, Cepec/Benedito Bentes, Ildete a Tia do Reggae/Feitosa, o artista plástico Achiles Escobar e o cordelista Jorge Calheiros.
A próxima reunião está marcada para o dia 10 de Outubro na sede da Semdisc (Praça Sinibu - Centro), terá como objetivo dar continuidade a sistematização das propostas através da criação de um Grupo de Trabalho (GT). O espaço conta com a participação de artistas, líderes comunitários, educadores, entidades ligadas à cultura e a sociedade civil organizada.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
VIDEOS: Raggamuffin - Maloqueiro
Alicerçada em diversos estilos musicais e consolidada no compromisso arterial da nação regueira, a Banda Raggamuffin constrói a sua musicalidade de maneira irreverente, com composições próprias que expressam os mais intensos sentimentos que envolvem a natureza humana.
Histórico: A Banda Raggamuffin surgiu em março de 2006 depois que músicos integrantes de várias bandas alternativas de Maceió que já haviam tocado juntos, resolveram marcar um reencontro para fazer um trabalho com músicas populares, tendo como referência o reggae jamaicano, discutindo valores e despertando as pessoas para novas formas de ver o mundo. O reencontro desencadeou na proposta de formar uma banda, foram convidados outros músicos que aprovaram a idéia e em março de 2006 começaram os ensaios com a seguinte formação: Rogério Dias (voz), Fagner “düBrOwN” (vocal e guitarra), Ângelo “Baiano” (baixo), Izaias Silva (percussão), Théo (bateria) e Tércio “Smith” (teclados). O nome “Piração” (primeiro nome da banda), foi substituído por acidente. O som da banda é influenciado pelo balanço do ragga e sempre se falava o nome “Raggamuffin” nos ensaios e rodas de violão com os amigos, certo dia um CD foi parar na mão de um DJ de uma rádio comunitária, e quando ele foi divulgar as músicas, não sabendo o nome da banda, divulgou como banda “Raggamuffin.” Sendo todos os integrantes da banda moradores da periferia e tendo como princípio da banda a pluralidade e a miscigenação, teve tudo a ver com o estilo e o movimento que se originou da fusão cultural entre o Rap da periferia dos Estados Unidos e o Reggae da periferia da Jamaica. (depois de uma reunião, o grupo adotou o nome “Banda Raggamuffin”)
Alicerçada em diversos estilos musicais e consolidada no compromisso arterial da nação regueira, a Banda Raggamuffin constrói a sua musicalidade de maneira irreverente, com composições próprias que expressam os mais intensos sentimentos que envolvem a natureza humana.
Histórico: A Banda Raggamuffin surgiu em março de 2006 depois que músicos integrantes de várias bandas alternativas de Maceió que já haviam tocado juntos, resolveram marcar um reencontro para fazer um trabalho com músicas populares, tendo como referência o reggae jamaicano, discutindo valores e despertando as pessoas para novas formas de ver o mundo. O reencontro desencadeou na proposta de formar uma banda, foram convidados outros músicos que aprovaram a idéia e em março de 2006 começaram os ensaios com a seguinte formação: Rogério Dias (voz), Fagner “düBrOwN” (vocal e guitarra), Ângelo “Baiano” (baixo), Izaias Silva (percussão), Théo (bateria) e Tércio “Smith” (teclados). O nome “Piração” (primeiro nome da banda), foi substituído por acidente. O som da banda é influenciado pelo balanço do ragga e sempre se falava o nome “Raggamuffin” nos ensaios e rodas de violão com os amigos, certo dia um CD foi parar na mão de um DJ de uma rádio comunitária, e quando ele foi divulgar as músicas, não sabendo o nome da banda, divulgou como banda “Raggamuffin.” Sendo todos os integrantes da banda moradores da periferia e tendo como princípio da banda a pluralidade e a miscigenação, teve tudo a ver com o estilo e o movimento que se originou da fusão cultural entre o Rap da periferia dos Estados Unidos e o Reggae da periferia da Jamaica. (depois de uma reunião, o grupo adotou o nome “Banda Raggamuffin”)
terça-feira, 8 de setembro de 2009
REPORTAGEM: PRIMEIRO FESTIVAL DE REGGAE ALAGOANO TRAZ NOITE DE ALEGRIA NO CLUBE FENIX
CINCO BANDAS DE MACEIÓ SE APRESENTAM PARA GRAVAÇÃO DO PRIMEIRO DE DVD DE BANDAS DE REGGAE LOCAIS
Daniel Maia
O I Festival de Reggae Alagoano atraiu 800 pessoas no Clube Fenix Alagoano, no último dia 15 de Agosto. Apresentaram-se as bandas de Maceió, Revolução, Resistência, Mensageiros de Jah, Cidade Rasta, Adama Roots e Luiz de Assis, vocalista da banda Vibrações em performance no palco com Mensageiros de Jah, atuando também como DJ nos intervalo das apresentações.
O evento idealizado por Nivaldo Rasta e Ildete Sena e a banda alagoana Vibrações promoveu a reunião de regueiros de Alagoas que buscam a paz e cultivam ideologias contra a violência e opressão. Além da estrutura montada composta por seguranças, palco, mesa de som e componentes de iluminação, comercialização de camisas e artesanatos, a festa contou com a gravação do primeiro DVD que marca a primeira série de produção audiovisual das bandas locais. Segundo Nivaldo Rasta, vocalista da banda Cidade Rasta, a intenção colocar as bandas que não participaram desse primeiro momento para se apresentarem no próximo festival de reggae.
Abdon, vocalista da banda Adama Roots, falou da contribuição do evento para a sociedade, “são várias importâncias, tentar mudar alguma coisa em relação à violência, fazer uma difusão da música e o protesto, a resolução dos problemas, além de viver um dia de alegria”, ressaltou Abdon.
Na visão de Luiz de Assis, esse foi o momento das bandas se agregarem mais e fortalecer o senso de coletividade, “reggae é para informar e entreter também, é música pra relaxar e pra acordar também”, diz Luiz.
Ítalo John, produtor musical e vocalista da Mensageiros de Jah, visa a idéia da boa execução de ideal, sobretudo, e levanta a discussão de que identidade o movimento reggae quer revelar para a sociedade, “agente precisa defender isso com palavras músicas em boas execuções, o movimento tem de buscar a organização”, ponderou Ítalo.
Em novembro do ano passado foi realizado o Zumbi Vive, projeto que reuniu em apresentações artísticas e debates admiradores e membros do movimento reggae de Alagoas. Este ano aguarda-se a segunda edição do evento, bem como o decorrente terceiro seminário, Reggae: Ação para Transformar.
ENTREVISTAS NOS BASTIDORES:
CINCO BANDAS DE MACEIÓ SE APRESENTAM PARA GRAVAÇÃO DO PRIMEIRO DE DVD DE BANDAS DE REGGAE LOCAIS
Daniel Maia
O I Festival de Reggae Alagoano atraiu 800 pessoas no Clube Fenix Alagoano, no último dia 15 de Agosto. Apresentaram-se as bandas de Maceió, Revolução, Resistência, Mensageiros de Jah, Cidade Rasta, Adama Roots e Luiz de Assis, vocalista da banda Vibrações em performance no palco com Mensageiros de Jah, atuando também como DJ nos intervalo das apresentações.
O evento idealizado por Nivaldo Rasta e Ildete Sena e a banda alagoana Vibrações promoveu a reunião de regueiros de Alagoas que buscam a paz e cultivam ideologias contra a violência e opressão. Além da estrutura montada composta por seguranças, palco, mesa de som e componentes de iluminação, comercialização de camisas e artesanatos, a festa contou com a gravação do primeiro DVD que marca a primeira série de produção audiovisual das bandas locais. Segundo Nivaldo Rasta, vocalista da banda Cidade Rasta, a intenção colocar as bandas que não participaram desse primeiro momento para se apresentarem no próximo festival de reggae.
Abdon, vocalista da banda Adama Roots, falou da contribuição do evento para a sociedade, “são várias importâncias, tentar mudar alguma coisa em relação à violência, fazer uma difusão da música e o protesto, a resolução dos problemas, além de viver um dia de alegria”, ressaltou Abdon.
Na visão de Luiz de Assis, esse foi o momento das bandas se agregarem mais e fortalecer o senso de coletividade, “reggae é para informar e entreter também, é música pra relaxar e pra acordar também”, diz Luiz.
Ítalo John, produtor musical e vocalista da Mensageiros de Jah, visa a idéia da boa execução de ideal, sobretudo, e levanta a discussão de que identidade o movimento reggae quer revelar para a sociedade, “agente precisa defender isso com palavras músicas em boas execuções, o movimento tem de buscar a organização”, ponderou Ítalo.
Em novembro do ano passado foi realizado o Zumbi Vive, projeto que reuniu em apresentações artísticas e debates admiradores e membros do movimento reggae de Alagoas. Este ano aguarda-se a segunda edição do evento, bem como o decorrente terceiro seminário, Reggae: Ação para Transformar.
ENTREVISTAS NOS BASTIDORES:
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
INFORMATIVO: Reggae Alagoano voltando com toda força!
Com anos de repouso o reggae de Alagoas volta com eventos grandes, objetivos e com bastante união. As bandas Vibrações, Mensageiros de Jah, Revolução, Adama Roots e Cidade Rasta estão para lançar seus novos álbuns com músicas inéditas com direito a surpresas e muita qualidade.
Para suprir tantos pedidos por falta de eventos reggueiros no estado, várias casas de show e choperias estão realizando "tocadas" com bandas de reggae para atender esse grande público que lota cada vez mais esses lugares. Dois eventos importante o movimento estar para acontecer esse ano: 1º Maceió Reggae Raiz, Zumbi Vive 2009 e o lançamento do DVD do 1º Festival Reggae Alagoano gravado no clube fênix alagoana em agosto deste mesmo ano.
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